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Repressão emocional em adolescentes e suas consequências

Ignorar sinais e reprimir sentimentos pode agravar casos de depressão e atrapalha o desenvolvimento de competências socioemocionais. Precisamos falar sobre isso

Por Larissa Helena Carneiro

Você já ouviu que “não tem motivo para ficar cansada(o), já que só estuda”, que “está na ‘aborrecência’” ou que “ainda é muito nova(o) pra saber o que é estar triste de verdade”?

A maioria dos adolescentes já ouviu frases como essas ao menos uma vez, geralmente de familiares mais velhos que, mesmo sem intenção, tiram seu direito de sentir determinados sentimentos e sensações.

Ao ter seus sentimentos invalidados ou reprimidos, adolescentes não têm a chance de explorá-los, deixando de desenvolver inteligência emocional, ou seja, a capacidade de entender emoções, controlar impulsos e guiar relacionamentos com maturidade. Essa competência é essencial para a manutenção da saúde mental, para um convívio social harmonioso e para o bom desempenho em diversas áreas da vida – como a acadêmica, por exemplo -, como foi explicado nessa edição do programa Saia Justa:

 

 

A falta de acolhimento, apoio e orientação também pode levar a um problema mais grave: a depressão. Segundo a matéria “Quais os principais motivos da depressão na adolescência?”, do Instituto de Psiquiatria Paulista, a “dificuldade de identificar e interpretar as próprias emoções em um momento de distanciamento da infância e desvinculação de outras pessoas e costumes” pode ser um dos fatores desencadeadores desse distúrbio.

A mesma matéria reforça que é preciso ter empatia com adolescentes e estar atento aos possíveis sinais de depressão que, caso identificados, devem ser comunicados a um psiquiatra. Em seu canal no YouTube, a psicóloga Kelliny Dório também fez orientações importantes a pais de adolescentes e jovens em depressão:

 

 

Para saber mais sobre a importância da inteligência emocional e sobre depressão na adolescência, deixo como sugestão os vídeos abaixo. Deixa nos comentários o que você achou do tema!

 

 

Ah: Está passando por um momento difícil e precisa conversar? Ligue gratuitamente para 188. Você não precisa se identificar!

Sustentabilidade para mim?

Olá meus leitores queridos 🙂

Depois de 6 meses estudando, analisando e refletindo os conceitos macro e micro dos famosíssimos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), chegamos ao nosso último texto da série #Agenda2030!

Nesse artigo, quero levá-los para uma reflexão mais profunda sobre sustentabilidade, que passa pelo planeta, seu corpo e sua mente.

Booooora juntinhes?

O termo “Desenvolvimento Sustentável” surgiu em 1987, com a Gro Harlem Brundtland, a primeira ministra da Noruega. Gro foi uma das protagonistas do Relatório Nosso Futuro Comum (ou Relatório Brundtland), documento elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU.

De acordo com o Relatório, Desenvolvimento Sustentável é definido como:

O desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades.”

Quando o assunto Desenvolvimento Sustentável vem a tona, muitos pensam em

  • Agenda 2030;
  • Ecossistemas;
  • Economia verde;
  • Economia circular;
  • Consumo Consciente;
  • Economia de Baixo Carbono;
  • Morar na praia e viver da arte que a natureza dá.

No entanto, gostaria de convidá-los a sair da superficialidade e mergulhar dentro dos seus próprios pensamentos: você já pensou em algo parecido com isso:

  • Preciso aproveitar esse momento para estudar! Depois eu descanso…”
  • “Se eu quero ter sucesso preciso estudar enquanto ‘eles’ se divertem.”
  • “Vou trabalhar muiiiiito até meus 30 anos, evitando bares, passeios e viagens. Depois eu aproveito.”

Esse é o padrão de pensamento considerado “”””correto”””” pelos gurus de produtividade e riqueza da internet, contudo, não sinto que ele será sustentável a longo prazo. É muito importante estarmos atentos para não cair numa linha tóxica de raciocínio! Apesar de suuuper criticar o sistema capitalista que vivemos, modelo fundamentado na competição e exploração, me peguei reproduzindo esses vieses comigo mesma!

Amo o que eu faço, coloco meu coração no trabalho e sou apaixonada por ativismo com propósito. Contudo, fui provocada por uma amiga a repensar esses valores, a fim de evitar um burn out ou um piripaque nervoso rs.

Ainda não tenho respostas, mas acredito que é o melhor caminho a ser seguido é o equilíbrio.

Afinal, ser sustentável é pensar a longo prazo, usar os recursos presentes sem comprometer as gerações futuras. (Nesse caso, meus filhos fofinhos que planejo ter).

Queridos leitores,

  • Será que as suas decisões e escolhas são feitas de forma consciente? Ou será que elas são um mero fruto de um padrão tóxico de comportamento imposto por uma sociedade doente?

Sustentabilidade vai muito além de uma Agenda Global com 17 Objetivos, 169 Metas e 231 Indicadores! Sustentabilidade é pensar no planeta, pensar nas pessoas e, acima de tudo, PENSAR EM VOCÊ!

“Qual é o mundo que você deseja construir?”

Antes de cuidar do mundo, cuide de você! Se aproxime de pessoas positivas, divirta-se numa tarde no parque e relaxe. Respire ar puro, deite-se na grama e permita-se viver o aqui e o agora.

O mundo está meeeega esquisito, mas não poderemos fazer nada, nadica de nada, n-a-d-a mesmo, se não estivermos bem! Você pode ser um jovem engajado e ainda curtir um ócio criativo com seus amigos 🙂

Amanda da Cruz Costa é colunista da Agência Jovem de Notícias.