Confira o resultado de um exercício educomunicativo que envolveu fotografia, literatura e representatividade neste ensaio que colocou jovens leitoras na capa de seus livros preferidos
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O processo de construção das imagens surgiu através de três livros que marcaram nossa jornada no projeto Literatura e Direitos Humanos: Para ler, ver e contar, foram eles:
1. Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves, que retrata a escravidão de forma clara e objetiva sem romantizar ou modificar os acontecimentos do passado;
2. Sejamos todos feministas, de Chimamanda Ngozi Adichie, um famoso discurso que fala sobre como o feminismo deve ser uma luta de todas as pessoas;
3. Meu crespo é de rainha, de bell hooks, que exalta a beleza de cabelos crespos e cacheados, ensinando as crianças – e pessoas mais velhas também – a amarem seus cabelos.
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Ao escolhermos esses livros para fazer uma releitura de suas capas, queríamos retratar o empoderamento feminino, a desigualdade de gênero e a escravidão – mostrando de forma explícita e impactante nossas perspectivas sobre essas grandes obras, escritas por grandes autoras.
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TEXTO: Duda Pimentel, mediadora da Biblioteca comunitária Ademir dos Santos
CRÉDITOS DAS FOTOS
IDEALIZAÇÃO: Lizandra Stephany Santana Santos, Maria Eduarda Pimentel de Almeida, Natalia Milagre Elias e Vanessa Nunes Pereira
MODELOS: Maria Eduarda Pimentel de Almeida, Natalia Milagre Elias, Vanessa Nunes Pereira
FOTOGRAFIA: Gabriel Razo
Virajovens de São Paulo (SP).
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Este conteúdo foi originalmente publicado na Revista Viração, Edição 116. Todas as edições da Revista Viração podem ser acessadas digitalmente na plataforma Issuu.