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Por que dialogar sobre hiv/aids?

Por CAIU, Franklin Ferreira, Guilhermina de Paula e Jennifer Rabelo de Almeida, jovens #prabrilhar, com supervisão de Ará Silva.

Chegamos a mais um 1º de dezembro comemorando o Dia Mundial da Luta contra a AIDS. Essa data foi definida no dia 27 de Outubro de 1988, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como forma de conscientização e de estímulo ao aumento nas medidas de prevenção, tratamento, cuidados e para tirar alguns estigmas de pessoas que vivem com o vírus HIV.

A AIDS é a manifestação sintomática do Vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV) e, portanto, só aparece quando ele não é controlado. O que ocorre é uma queda no sistema imunológico, que fica vulnerável a doenças oportunistas, como pneumonia e tuberculose.

Até o momento, não há uma cura para a AIDS, mas o HIV pode ser controlado para que o vírus não evolua aos outros estágios. O tratamento, chamado de terapia antirretroviral ou TARV, é feito com uso de medicamentos específicos dependendo de cada ocorrência e estágio da infecção.

Pouco mais de trinta anos depois dessa data ter sido definida, temos muitos avanços no combate a AIDS como por exemplo a prevenção combinada, a PEP que é utilizada após uma exposição sexual com indicação de prevenção do HIV que foi liberada para o público geral em 2010 e a PrEP, uso preventivo de medicamentos antes da exposição ao HIV que foi criada em 2013. Acesse HIV/Aids e prevenção combinada para saber mais sobre essas e outras formas de prevenção.

Discussões como essas ajudam a fortalecer estudos e pesquisas como o Mosaico, um estudo global e único na fase 3 do mundo que tentará provar se uma vacina experimental pode prevenir a infecção pelo HIV. Na pesquisa, serão testadas duas vacinas experimentais: Vacina AD26 e Vacina GP140. São chamadas de “experimentais”, pois ainda não foram aprovadas para uso geral, mas estão sob investigação em estudos clínicos (como o MOSAICO) quanto a sua segurança e eficácia. Não se sabe ainda se o regime de vacina será seguro para uso em pessoas ou se funcionará para prevenir a infecção pelo HIV.

Por isso a importância dessa data. Onde cada vez mais pautas são levantadas, assuntos discutidos e as pessoas têm acesso à informação, prevenção e tratamentos de qualidade. O dia 1º de dezembro serve, portanto, como um alerta sobre a AIDS e como uma forma de repensarmos nossas atitudes com os portadores da doença. Não se trata de um dia exclusivo para informações de saúde, é um dia que também remete à solidariedade e a necessidade do fim do preconceito.

Tratar o HIV e a AIDS é de extrema importância. Os dados do grande impacto da epidemia de HIV entre homens gays, travestis e mulheres trans não são novos. Estima-se que um em cada cinco homens gays e HSH (homens que fazem sexo com homens) vive com HIV no Brasil; e que a prevalência do HIV entre travestis e mulheres trans pode ser superior aos 30%.

Além dos dados epidemiológicos, há evidências mais que concretas de que a epidemia do preconceito, do estigma e da discriminação segue destruindo as vidas de muitas pessoas que fazem parte desta população, considerada chave para a construção da resposta que precisamos dar para mudar este cenário. Os dados do Índice de Estigma em Relação às Pessoas Vivendo com HIV/AIDS, lançados em dezembro de 2019, trazem indicativos preocupantes: 64% das pessoas vivendo com HIV/AIDS relataram ter sofrido alguma forma de discriminação; 75% delas afirmaram esconder sua sorologia; enquanto 37% afirmaram ter vergonha de ser soropositivo.

O HIV não é uma sentença de morte!

Não é vergonhoso se expressar sobre um assunto que fala sobre o HIV, deixe seu corpo ser tomado pela arte; A ARTE DA VIDA, e através disso você verá que o HIV não define alguém ou a morte daquela pessoa!

Este conteúdo faz parte da campanha #PREVINIDAH: corresponsabilidade pra transar, idealizada pela Viração Educomunicação e produzida por jovens multiplicadores do Pra Brilhar. acompanhe todas as produções por aqui e nos canais do projeto e da Viração nas redes sociais!