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Democracia, Direitos Humanos, Juventude, Comunicação: como foram as oficinas temáticas da ECA em Bélem

O que é democracia? O que são direitos humanos? O que é o direito à comunicação? O que é ser adolescente e jovem na nossa sociedade? Como participar de movimentos sociais? Qual a relação de tudo isso com o lugar onde vivemos?

Essas e outras perguntas que surgem na cabeça de adolescentes e jovens foram temas de oficinas da Escola de Cidadania para Adolescentes em Belém.

Na oficina temática “Democracia”, perguntas sobre o exercício pleno das liberdades democráticas instigaram as e os adolescentes a pontuar, com o uso de diversas linguagens, a abrangência do conceito em ações cotidianas, vistas em uma praça.

Oficina temática “Democracia”

Já sob o tema “Direitos Humanos”, o exercício envolveu a reflexão e a troca de impressões a partir da observação do quadro Criança Morta, de Cândido Portinari. Cada adolescente foi chamado a compartilhar os sentimentos que a pintura expressava para si e qual a relação entre o contexto retratado na obra – a escassez de água e a fome – com suas vivências pessoais.

Criança Morta, de Cândido Portinari/Reprodução MASP

Nesta oficina também foram utilizadas técnicas de produção de fanzines para colocar em debate temas como o direito à vida, liberdade religiosa e o direito à liberdade de expressão, entre outras questões.

Para apresentar às e aos adolescentes do projeto um exemplo prático de mobilização social, foi apresentado o trabalho do coletivo Ame o Tucunduba, que luta pela garantia de gestão da Bacia do Rio Tucunduba. Nessa oficina foi possível colocar em debate grandes questões do meio ambiente e exemplificar como a mobilização social é importante para gerar mudança e sensação de pertencimento aos espaços periféricos que ocupam.

Oficina temática “Meio Ambiente”

A roda de conversa sobre ser adolescente e jovem contou com a participação de uma jovem ativista do coletivo A Liga, que falou sobre sua experiência como voluntária na periferia em que mora, de um jovem participante do projeto Rede Paraense de Pessoas Trans, enfatizando a importância do local de fala e representatividade da população trans em qualquer espaço, e um adolescente que integra a equipe da Agência de Notícias – JCA, falando sobre a importância da participação em atividades sociais para o crescimento pessoal e intelectual das juventudes. Por fim, um jovem ativista de um grupo local da Anistia Internacional Brasil compartilhou seu relato sobre a importância de intercâmbio de ideias e trocas dos movimentos sociais para a manutenção e fortalecimento das lutas.

Roda de conversa ser adolescente e jovem/mobilização em movimentos sociais

No tema Comunicação/Educomunicação, o ponto de partida foi o direito universal que todos têm de se comunicar. A apresentação de produções protagonizadas por jovens somadas à publicações em redes sociais estimularam o compartilhamento de conteúdo sobre os diversos temas estudados, demonstrando a importância de ações que reforcem a liberdade e a pluralidade da mídia, além de exemplificar como a adoção de práticas educomunicativas têm potencial para gerar grande impacto na promoção do direito humano à comunicação.

Oficina temática “Comunicação/Educomunicação”

 

Viração realiza ciclo de oficinas da Escola de Cidadania em São Paulo

A Viração realizou um ciclo de atividades de formação no âmbito do projeto de cooperacão internacional Escola de Cidadania para Adolescentes, co-financiado pela Província Autonoma de Trento e a Associação Viração&Jangada de Trento, na Itália.

Foram realizadas na sede da Viração, em São Paulo, 12 oficinas para 40 adolescentes de diversas regiões da cidade com duração de 4 horas cada. Os encontros visaram promover uma sensibilização e formação a respeitos dos temas contemplados no projeto: democracia, direitos humanos, juventudes, participação e meio ambiente, além da capacitação para o uso de técnicas de mobilização social e produção de comunicação.

O projeto Escola de Cidadania para Adolescente também buscou fortalecer o ativismo juvenil e o enredamento de adolescentes em iniciativas participativas, para isso parte dos encontros contou com a articulação com movimentos e ativistas em diferentes áreas, relacionadas aos temas do projeto para rodas de conversas com os adolescentes.

Além disso, foram realizadas visitas em organizações que atuavam com o tema do meio ambiente, nas quais os adolescentes puderam refletir sobre proteção ambiental, aprender técnicas e trabalhos de reciclagem e permacultura urbana, além de conhecerem experiências de ativismo ambiental.

Os encontros foram subsidiados pelos conteúdos multimídia produzidos no âmbito do projeto disponíveis na plataforma.