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DEMOCRACIA SOBERANA: VOCÊ SABE PORQUE ELA É TÃO IMPORTANTE?

Por Engajamundo

Chega aqui com a gente nesse textinho mara, que vamos contar!!

Você também sente que no meio desse caos político do Brasil e do mundo, nós temos esquecido da real importância da democracia e o real preciosismo dela?

Se você tá se informando deve ter visto pelas notícias dos jornais, revistas e internet, protestos de uma galera, às vezes exigindo melhorias e garantias dos seus direitos e serviços públicos, e às vezes pedindo simplesmente pelo não retrocesso nas causas ambientais e sociais. Tudo isso que temos visto de insatisfações da população, fruto das formas que governantes têm lidado com os problemas públicos ou com soluções que privilegiam apenas uma pequena parte da população, faz a gente se perguntar:

Será que a nossa democracia está bem consolidada? E mais.. que talvez precisemos dar um passo atrás e entender por que é tão importante debater e garantir nossa querida democracia!

Bora lá então! O primeiro passo para isso é se perguntar “mas e aí, o que de fato é democracia?”. Já respondo que não existe uma resposta certa, já que a democracia é na verdade um processo contínuo de construção coletiva.

Em princípio é a ideia que todes decidam o que é melhor para a nossa sociedade, apesar de sabermos o quanto isso é difícil. Na prática é difícil atender todes, pela melhor razão possível, temos opiniões diferentes, diferentes raças, gêneros e vivências sobre os problemas da nossa sociedade.

Mas é nesse processo de construção coletiva , que se formam estes pilares incríveis, que vamos te contar agora:

  1. Conversa e empatia! – vamos fazer aquele esforcinho, para sempre conversar e entender as questões dos nossos colegues.
  2. Bora respeitar àqueles que são diferentes, e que não necessariamente concordem com a opinião da maioria.
  3. Buscar representar todes dessa nossa sociedade super diversa. Bora ser mais inclusivos?
  4. Direito de se reunirem e conversarem livremente, com liberdade de expressão.

Além desses 4 pilares imprescindíveis, a democracia exige um processo lento, complexo, que necessita procedimentos claros para funcionar e avançar, e esses procedimentos não podem ser construídos sem a prática exaustiva dessas construções coletivas. Afinal, ela não é algo concluso, está sempre sendo aperfeiçoada.

Afinal, democracia no Brasil é bem nova, sabia? Foi adotada como nosso sistema político oficial desde a década de 1980, com o fim das ditaduras militares! Isso quer dizer que ela não anda ainda tão enraizada na nossa sociedade, e por isso vira e mexe a gente vê alguns interesses e posições estremecerem suas bases, e por isso também é que a gente tem que defender ela com unhas e dentes, afinal, ela é o simples terreno pra que ideias diversas e até divergentes possam conversar e nos levar ao melhor caminho para nossa sociedade.

E você sabia que ela é não é única? Cada país tem seu modelo de democracia. Louco né? ((mas o importante mesmo é ela funcionar na prática né mores)) Você tem ideia da quantidade de tipos de democracias que exitem?! Senta aí..

Tem a Democracia Direta.. nela os cidadãos tomam as decisões necessárias para a gestão da sua cidade/estado/país e decidem o que é de seu interesse para o bem de todes. Eles criam leis, decidem para onde vai o dinheiro público, julgam crimes, entre outras várias atividades importantes. Esse modelo é mais fácil em sociedades com poucas pessoas. Atualmente, na Suiça, usa-se o modelo semidireto.

Já na Democracia Representativa, os cidadão elegem, por meio do voto, um representante que terá o poder de tomada de decisão para gerir aquela sociedade. Para que esse modelo seja justo e funcione todos tem que ter direito de votar, todos devem ser iguais perante a lei e o representante deve ter esse cargo temporariamente, quando o prazo termina, fazem uma nova eleição.

A Democracia Participativa, é o meio termo entre as duas anteriores. Nela existem os representantes eleitos, mas também existe maior interação entre eles e os cidadãos durante os processos de gestão. Ela valoriza a ideia de que o poder é do povo e a participação popular na política e usa mecanismos para que isso de fato aconteça, como: iniciativa popular, audiências públicas, referendos, plebiscitos, conselhos municipais, dentre outras.

Entender todos esses modos pelo qual ela se dá pelo mundão, assim como entender o quão recente ela é no nosso país, nos lembra a importância de defendê-la e construí-la no dia a dia.

Afinal, essa democracia é base para tudo que a gente faz e pode fazer, e por isso precisamos que ela funcione! Não podemos deixar que ela seja boicotada pelas opressões que fazem com nem todos tenham acesso a construí-la de forma igualitária, pela não representação efetiva dos governantes ao que sua população deseja e precisa, e por uma descrença no poder que ela tem!

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Texto originalmente publicado no Blog Engajamundo.

Epidemia mundial mais letal que o coronavírus explode no mundo

Esta outra epidemia, só ano passado, levou a morte de mais de 7 milhões de pessoas ao redor do mundo

Cientistas do mundo todo alertaram na segunda-feira, 16 de março, que além da epidemia causada pelo coronavírus, um vírus letal também está se mostrando uma grande ameaça a vida humana, gerando um alto número de pessoas afetadas e mortes em larga escala no mundo inteiro. Já existem registros dele em todos os continentes, incluindo a Antártica. Conforme seus efeitos se estenderem ao longo do tempo, afetará a economia mundial e intensificará ainda mais a pobreza. Assim como o coronavírus, trata-se de mais um caso de epidemia mundial.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que a situação é grave. Sete milhões de pessoas no mundo morrem por ano devido a poluição atmosférica, um de seus efeitos, bem como já se estima que mais 250 mil mortes ocorrerão por alguns de seus outros sintomas, como diarreia, desnutrição e até mesmo a transmissão de doenças tropicais, como a malária. A OMS também estima que essa epidemia leve 100 milhões de pessoas à pobreza extrema até 2030, bem como é estimado que 143 milhões de pessoas sejam obrigadas a migrar de suas terras por conta de seus efeitos.

Embora a existência desse vírus seja misteriosa para a maior parte da população e sua emergência ainda seja negada, ele não é tão desconhecido assim para 99% dos cientistas do mundo inteiro, que alertam há anos para seus efeitos. Há um tempo ele era conhecido como “mudanças climáticas”, e, atualmente, por ter chegado num nível de gravidade ainda mais complexa, configura-se como uma crise climática.

A crise climática afeta todas as formas de vida, sobretudo a espécie humana. Dados científicos comprovam que ela afeta os grupos de pessoas mais vulneráveis na sociedade. Nas cidades, as periferias e zonas com menor investimento em políticas públicas serão as mais afetadas e prejudicadas. Além disso, também é uma questão de gênero e cor. A Organização das Nações Unidas (ONU) alerta para o dado impactante de que mulheres, negros e populações tradicionais são os grupos mais marginalizados na sociedade, respectivamente pelo sistema patriarcal e racista, e por isso acabam sendo mais suscetíveis às degradações ambientais. Um estudo mostra, por exemplo, que 80% das pessoas removidas de suas casas pelos efeitos da crise climática são mulheres.

Os cientistas alertam que ele é causado pela liberação massiva de determinados gases e poluentes, que são retidos na atmosfera e causam o aquecimento global. Em seguida, uma série de efeitos em cadeia ocorrem e afetam desde as grandes geleiras, até as cidades e florestas. Como a crise climática é um enorme risco global e sistêmico que se espalhará mais intensamente dentro das próximas décadas – e até mesmo séculos -, inúmeros eventos e mudanças meteorológicas atípicas ocorrerão. É preciso investir em estratégias de adaptação e mitigação de seus efeitos antes que a maior parte da população mundial sofra ainda mais.

No Brasil

O território brasileiro não está fora da lista dos países responsáveis e afetados pela ocorrência da crise climática. O ano de 2019 foi o mais quente já registrado no Brasil, com uma média de temperatura máxima (diurna) de 31,05 graus Celsius (ºC), de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMt). Algumas cidades chegaram a atingir 43,5ºC de temperatura no mês de julho de 2019, como é o caso de Poxoréu, no interior do Mato Grosso do Sul. Para a ciência, já é um fato que a temperatura média do Brasil está aumentando a cada ano, o que agrava as recorrentes catástrofes ambientais no país, como os temporais sem precedentes em algumas partes do Brasil e intensas secas em outras, o que pode comprometer até mesmo a produção de alimentos, em especial no Nordeste.

É importante que a população seja mais informada sobre os efeitos dessa epidemia em suas regiões. No início do ano, o Sudeste do Brasil, por exemplo, foi alertado que sua estação mais esperada, o verão, seria menos quente e com chuvas mais intensas e pontuais. Os temporais vieram com força nessa temporada, e, por falta de políticas públicas adequadas e o preparo para lidar com as grandes chuvas, pelo menos 140 pessoas tiveram suas vidas tiradas e mais de 4.400 ficaram desabrigadas em um dos grandes temporais.

A previsão é de que nos próximos anos, o vírus sofra ainda mais mutações e gere efeitos ainda mais dolorosos. Para o Brasil, estudos sobre as mutações dizem que o aumento do nível do mar será ainda mais marcante até 2050 e isso afetará com força o país, que possui uma grande extensão de faixa litorânea – com cerca de 8.500km² – e 22,6% da população vivendo próximo a costa. Isso pode gerar consequências bastante profundas, afetando principalmente a economia local e a forma de vida das pessoas. Com o aumento do nível do mar, as populações costeiras serão obrigadas a migrar de suas casas e buscar uma nova forma de sustento, já que muitas dependem da pesca e afins para sobreviver. As consequências ambientais também serão sentidas, ao que afetará drasticamente o ecossistema, impactando diretamente os biomas e as espécies que habitam lá.

Felizmente, os cientistas têm avançado bastante nos estudos para a solução dessa epidemia mundial, bem como os povos tradicionais têm mostrado soluções práticas para que a espécie humana permaneça viva. Cabe agora aos líderes mundiais e regionais, empresas e até mesmo o mercado financeiro responderem a essa pandemia com a urgência necessária. É preciso que os países sigam com a cooperação internacional sem precedentes, iniciada em 2015 com o Acordo de Paris e viabilize fundos urgentes para que as populações já afetadas pelo vírus possam se adaptar aos seus efeitos tão catastróficos e criar soluções para mitigar os efeitos dessa crise. Uma quarentena deve ser decretada o quanto antes e deve ser declarada uma emergência climática global por todos os países para barrar as emissões de Gases do Efeito Estufa, que são uma das principais causadoras da crise climática. É uma questão de vida ou morte.

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Jovens do Engajamundo, parceiros da Agência Jovem de Notícias