Um relato sobre as atividades educomunicativas na ECA Recife
Na ECA Recife, a equipe adaptou toda a metodologia do projeto para garantir a aplicação durante o período de emergência sanitária. Mesmo sem a presença física nas oficinas, os educomunicadores buscaram trabalhar os recursos tecnológicos disponíveis para trabalhar autonomia, libertação e auto-organização com a turma.
Esse contato com as tecnologias proporcionou aos adolescentes e jovens participantes da ECA Recife o acesso a conhecimentos de técnicas de produção em comunicação e o uso criativo e estratégico das mídias para disseminar conhecimentos e influenciar discussões públicas.
As atividades práticas, como as oficinas cineclube, oficinas de fanzine, produção audiovisual e uso de redes sociais aconteceram dentro das discussões dos macro temas:
- comunicação
- direitos humanos
- ser adolescente e a condição juvenil
- ativismo e participação juvenil
- educomunicação
- meio ambiente
Além destes encontros temáticos e das oficinas práticas, foram realizados dois encontros complementares por videoconferência, com a participação de representantes convidadas para discutirem sobre “Cinema e audiovisual”, com a participação da cineasta negra e periférica Yane Mendes, e sobre “A mulher como ser social: negra, feminista, trabalhadora numa sociedade contemporânea”, com a ativista negra, lésbica, educadora social e pedagoga, Gal Almeida.
Foi organizada ainda uma live aberta ao público geral via página da Biblioteca Amigos da Leitura (da instituição ACESA) no Facebook, com o tema “Comunicação como ato político e ação afirmativa”, que contou com as debatedoras Neggalu Rodrigues, idealizadora do Portal Minha Pele Preta, e Gal Almeida.