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Rapidinhas

As juventudes e o direito humano à Comunicação

7 de dezembro de 2018

A Comunicação enquanto direito humano, como as juventudes se relacionam com os meios de comunicação, como produzem, consomem e compartilham conteúdo: estas e outras questões que a permeiam foram tema de duas oficinas da Escola de Cidadania para Adolescentes em São Paulo.

A partir da exposição dos conceitos relacionados à evolução dos meios de comunicação e a Educomunicação, foi debatido com a turma a Comunicação como direito humano. O objetivo dessa conversa é chamar a atenção das e dos jovens para a valorização dos direitos humanos e ampliar o repertório deles sobre o cenário político, econômico e social do campo da comunicação no país.

Em um mural, foram colocados em debate alguns conceitos e fatos históricos relacionados à criação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, ressaltando seus três pontos fundamentais e a importância do direito à comunicação estar entre eles:

 

  1. Universalidade (inerente a toda pessoa humana, independente de raça, religião, classe social, gênero, etc.)
  2. Indivisibilidade (Os DH devem ser considerados de forma integral, não isolada, já que todos eles são importantes)
  3. Interdependência (Os DH estão relacionados uns aos outros e um pode levar a outros).

 

Após essa exposição, foi discutido com o grupo o conceito de comunicação, problematizando algumas questões: Quais os fluxos de comunicação que perpassam a sociedade? Comunicação e informação são a mesma coisa? O que significa dizer que Comunicação é um direito humano?

Para trazer efetivamente a discussão para o caso brasileiro, foi exibido o vídeo Levante sua Voz (2009), produzido pelo Intervozes Coletivo Brasil de Comunicação Social, escrito e dirigido por Pedro Ekman, que faz um retrato da concentração dos meios de comunicação existente no Brasil.

 

 

Após assistir ao vídeo, o grupo discutiu a Comunicação em nosso país, levando em conta as descobertas trazidas com o vídeo. Por que comunicação é um direito? Como o cenário das comunicações no Brasil viola esse direito?

Depois da discussão, as e os jovens foram reunidos em grupos e começaram a criar apresentações em mídias diversas sobre o tema da oficina. Cada grupo trabalhou uma grande questão para sua apresentação:

 

  • Grupo 1 – Como a mídia representa o jovem?
  • Grupo 2 – A internet democratizou a Comunicação?
  • Grupo 3 – O que Comunicação tem a ver com democracia?

 

O segundo encontro da oficina começou com a aplicação da dinâmica do Telefone sem Fio, que traduz de forma bem humorada algumas questões sociais e políticas que interferem no acesso à Comunicação.

Em seguida, a turma assistiu a vídeo-aula sobre Comunicação, produzida especialmente para a Escola de Cidadania:

 

 

Depois de acompanharem, na vídeo-aula, o relato de jovens ativistas, pesquisadores e representantes de coletivos sobre a importância da luta por uma mídia democrática e plural no Brasil, as alunas e alunos refletiram e debateram sobre como as práticas educomunicativas têm gerado forte impacto na promoção do direito humano à Comunicação.

Como atividade prática, os educadores dividiram a turma em grupos e os conduziram na criação de materiais com técnicas de produção midiática escolhidas por cada um deles, a partir de uma pergunta central: Como a gente se comunica e qual a importância da Comunicação?